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domingo, 28 de abril de 2019

A Doutora

-Luisa podes ir embora que eu fecho a porta depois. - diz uma voz que reconheço, ecoando da porta no fim do corredor, e à qual me dirijo. 

- Até amanha então beijinhos. - despede-se uma rapariga acenando um adeus para dentro do gabinete, cruzando-se comigo, olha nos meus olhos, esboçando um sorriso leve que retribuo.

Chegado à porta deparo-me com a doutora de costas para mim do outro lado da sala lavando fazendo algo no balcão que não consigo perceber.

As suas curvas captam imediatamente a minha atenção mesmo por de baixo da sua comprida e profissional bata branca.

Deixando-me parado mais segundos do que o que devia, bato à porta duas vezes ao de leve com o nó do dedo médio anunciando a minha presença.

- Pode-se? - digo, fazendo a doutora despachar o que estava a fazer, respondendo com um "Entre!" simpático e convidativo, antes mesmo de se voltar para me ver.

- Henrique! - diz ela surpreendida por me ver, não eclipsando a minha supressa.

- Wow, acho que não podia ter escolhido uma clinica melhor. - digo enquanto caminhamos na direção um do outro, dando um abraço afetuoso, sentindo o seus seios pressionados contra mim pouco mais baixo que o meu peito, e durante o qual um sorriso aberto e nervoso emana da cara dela.

- Wow digo eu, estás diferente, à quanto tempo não nos víamos?

-Desde o segundo da faculdade, quase seis anos já. Tu ao contrário estás igualmente gira.

-Então não, o segredo é usar uma bata um tamanho em cima.

-Sabes que uma mulher atraente fica muito mais quando não o tenta ser.

-Estás a ver, tudo planeado. Senta-te senta-te - diz com uma boa disposição contagiante.

Sento-me na cadeira de dentista enquanto ela vai buscar algo à mesa, momento em que aprecio com uma nova luz as curvas sensuais daquele corpo que tão bem conhecia.

-Então e o que vens cá fazer?

-Eu vinha só fazer um checkup anual, mas já não tenho a certeza que essa seria a melhor forma de despender o meu tempo.

Vendo-a vir na minha direção com um sorriso maroto responde-me:

-À sim? E então o que seria uma boa forma despender o teu tempo?

Ao invés de parar na cadeira onde estou deitado, ela desvia-se para fechar a porta do gabinete que se encontra atrás de mim.

Sem possibilidade de olhar para ela, fecho os olhos e relaxo na cadeira que se encontra numa posição bastante horizontal.

- Preferia se calhar conhecer de novo a minha antiga colega de turma. - digo sentindo a cadeira em que estou a subir.

- Ou preferias relembrar-te da tua antiga colega de turma?

-Provavelmente ... - sem terminar a frase, sinto os seus lábios carnudos tocarem nos meus, com uma mão cariciosamente pousada na minha na minha barba curta.

Este toque é como um choque elétrico no meu corpo, as memória destes lábios levam-me a querer recordar a língua que sempre os acompanhava, retribuindo com a mesma caricia mas elevando para um beijo profundo.

A dança das nossas línguas fá-la soltar vários gemidos, como se estivesse esfomeada pela minha boca, recordando num instante as sensações que tinha aparentemente esquecido, como se voltasse a ter 20 anos.

O nosso beijo fogoso parecia não parar de aumentar em intensidade, como se todos os anos sem nos vermos tivessem acumulado uma tensão em nós que agora se exprimia nas sucessivas investidas que fazíamos sobre os lábios e a língua um do outro.

Sem resistir mais, a sua mão ataca o meu membro como se fosse memória muscular (e provavelmente era), agarrando parte da grande onda que se formava nas minhas calças de ganga.

Num instante, mordo-lhe levemente o lábio inferior ao mesmo tempo que a caricia da minha mão na sua cara passa diretamente para um aperto do seu pescoço, dando-lhe a entender que a sua iniciativa seria espelhada com a minha tomada de controlo da situação.

-Estás com saudades dele? - digo com num tom baixo.

- Hm Hm...

- É isso que queres?

- Hm Hm...

- Tira-me o cinto - a sua pressa e falta de jeito a tirar-me o cinto com apenas uma mão é quase amorosa, o seu foco na tarefa em mãos impedindo-a de ver o sorriso que eu esboçava.

-Pst, não disse que podias o olhar.

-Desculpa - sussurra ela, provando que ao fim de tantos anos, algumas coisas nunca mudam.

A sua submissão transportando-me para o tempo em que isto eram os nossos sábados à noite, agradecendo-lhe com outro beijo profundo.

A sua mão estava já a abrir os botões quando decido ajudar, tirando os ténis e os restos das calças com a minha mão esquerda em poucos movimentos, deixando o meu membro livre, que ela não perdeu tempo a agarrar com a sua pequena mão sem conseguir dar a volta ao meu diâmetro.

- Já me tinha esquecido do quão grande era - diz ela enquanto me masturba tão rápido quando pode, ofegante não só da excitação mas da pressão que a minha mão fazia no seu pescoço.

- De joelhos. - a ordem é claramente recebida e lembrada. Ela fica imediatamente de joelhos ao lado da cadeira de boca aberta e olhando-me nos olhos.

Sem perder tempo fico de pé, tirando-lhe a bata que fica caída no chão, e prontamente ponho o meu membro mesmo à frente da sua boca, deslizando a ponta do meu membro nos lábios, um ato deliberadamente provocador e antecipando o sabor que ela vai sentir dentro de nada.

- Abre. - a sua boca insuficientemente aberta, deixa ainda assim caminho para o meu membro abrir o resto.

O calor da sua boca e a saliva acumulada na sua língua deixam-me deslizar quase até à sua garganta.

-Foda-se, eu é que já me tinha esquecido das tuas habilidades - digo enquanto suspiro de olhos fechados, apreciando todas as sensações à volta do meu membro.

As minhas mãos atiram-se rapidamente para agarrar a cabeça dela, uma de cada lado, usando a sua boca à velocidade que eu quero, à qual se adiciona o movimento da minha anca.

Tinha-me claramente esquecido que era possível alguém inserir mais de metade do meu caralho na sua boca, mas não me parecia que fosse esse o limite.

Puxando todo o seu cabelo liso e comprido para trás, agarro-o no punho esquerdo fechado na sua nuca, usando-o como pega para forçar a ponta do meu membro a passar da sua garganta. 

Impressionantemente as suas mãos não me pediam para parar, agarrando firmemente as minhas pernas musculadas alternando entras minhas cochas e as minhas nádegas, como que se estivesse a agarrar pela vida.

Como um dominador bondoso, depois de passar largos segundos a tocar no fundo da sua garganta, retiro-o num brusco movimento a cabeça dela do meu caralho, linhas de saliva unindo-o à boca onde ele se encontrava à um segundo, interrompidos apenas quando ela instintivamente a engole, abrindo imediatamente a sua boca para inspirar de forma tão intensa e profunda que aparenta ter sido trazida de novo à vida por um choque elétrico.

De olhos abertos e certamente a processar o que acabou de acontecer, digo-lhe:

-Olha para mim, queres mais? 

segundos depois da minha pergunta e ainda a ventilar ela implora-me:

- Por favor...

Com um sorriso de satisfação com a resposta que recebi e mordendo o meu lábio inferior, agarro na base do caralho completamente duro e insiro-o na sua boca, sentindo de novo o calor do interior da sua boca, contrastando com o frio em que se encontrava fora dela.

A minha anca move-se um pouco mais rápido a cada investida, a textura da sua língua enrolada no meu membro adicionando à sensação que me está a deixar louco, à qual ela adiciona uma sensual massagem das minhas bolas.

O som das minhas investidas na sua boca cheia de saliva ecoam pelo gabinete, sendo certamente impossível que não se ouvissem caso alguém estivesse no corredor.

A minha excitação seria incontrolável se continuasse assim, mas não passei tantos anos sem ela para terminar tão cedo este recontro.

-Up up! - digo-lhe, puxando pelo cabelo que ainda mantinha firmemente na minha mão esquerda, deixando-lhe fazer a maior parte do trabalho de se por de pé, momento em que freneticamente saboreio a beijo, saboreando os fluidos de ambos, fora e dentro daquela boca mágica.

Num único movimento minucioso, a minha mão direita retira os ganchos do soutien nas suas costas, deixando-o cair nem 2 segundos depois, revelando um par de mamas tão firmes como quando se encontravam protegidas.

Os seus mamilos salientes são tão provocadores que depois de receberem um firme beliscão que a faz soltar uma gemido bem agudo, recebem o mesmo tratamento que a sua estava a receber.

- Ai, como é que tu fazes isso, eu quase me venho só assim! - diz ela instintivamente agarrando no meu cabelo enquanto devoro o seu mamilo, rodopiando a minha língua na sua aurela, chegando mesmo mordiscar levemente o seu mamilo dilatado.

A sua mão procurava freneticamente a melhor posição para me masturbar, expressando a sua verdadeira intenção.

- Senta. - digo deixando o seu mamilo para olhar no seus olhos enquanto rodamos para que ela fique sente na cadeira de dentista.

Agarrando na parte de trás dos seus joelhos faço-a encaixar perfeitamente na cadeira, assediando imediatamente os botões das suas calças, elevando as suas pernas em direção ao teto, desnudo-a completamente num único movimento que faz as suas calças e cuecas voarem pelo gabinete, caindo não sei bem onde, dando-me uma vista completa do que vou usar.

A sua cona completamente molhada brilha à luz do seu gabinete.

- Agarra-as. - exijo-lhe, empurrando as suas pernas juntas contra o seu peito, que ela abraça como se se estivesse a preparar para uma montanha russa.

A espetáculo era impossível de resistir.

Com uma mão agarrando cada nádega ataco o seu sexo numa lambidela continuo, desde o seu cu ao clitóris inchado e vermelho. Um som gutural de prazer e alívio sai da boca dela.

Era difícil decidir-me se queria continuar a sugar o seu clitóris e deixá-la prestes a vir-se, ou se continuava a provoca-la com a minha língua penetrando o seu buraco traseiro.

Qualquer uma das escolhas seria auxiliada pela minha barba curta a ruçar nos seus lábios e nas suas virilhas, lembrando-lhe do homem que a estava a deixar louca.

Sem nada a conter, os seus gritos e folego aumentavam quanto mais eu lhe sugava o seu clitóris enquanto a minha língua rodava à sua volta dentro da minha boca húmida.

O que era o meu fluido ou o dela era já uma distinção ridícula, sendo apenas certo que tanto a minha barba como o banco da cadeira se encontravam completamente encharcada.

De repente, os gritos que me ensurdeciam pararam, contendo a respiração e de olhos e testa encostada aos joelhos, um orgasmo monumental cresce dentro dela até a sua cabeça voltar à cabeceira da cadeira quando o um orgasmo monumental finalmente explode na sua mente, com um grito que muda sem ritmo constante entre estridente e grave.

Liberto-a da prisão da minha boca, e as suas pernas caiem uma estendida até ao chão e a outra dobrada em cima da cadeira com o joelho a pontar para o teto.

Uma visão de absoluta beleza, uma mulher linda e suada, exausta depois experienciar um orgasmo como já não tinha à tanto tempo.

Em pé apreciando o que parecia uma obra de arte, masturbava-me enquanto ela recuperava o seu folego.

- Foda-se Henrique, como é que isto aconteceu, o que é que tu me fizeste...

- Dei-te o que já não tinhas à muito tempo. - digo aproximando-me da cara, afastando os cabelos colados à sua cara pelo suor e beijando-a lentamente.

Com as duas mãos dela agarradas à minha cara, dou-lhe a aprovar o néctar que ela própria me deu, num beijo que poderia ser traduzido como um obrigado.

-Abre as pernas.

-Hm, não... - o que ela disse não tendo nada a ver com o que ela me estava a deixar fazer.

Deixando a minha mão roçar na sua barriga lisa, penetro o seu sexo com o dedo anelar e médio da minha mão.

Que cona suave e inchada, molhada e apertada.

- Não não, não não...- dizem aquelas lábios vermelhos repetidamente, a escaços centímetros da minha boca.

- Não quer mais doutora?

- Não não, não não...

De olhos fechados e claramente sem perceção de nada para além das sensações dos meus dois dedos a pressionarem ritmicamente o seu ponto G, o seu corpo não parava de me da intenção contrária à que lhe saia da boca.

- Queres que eu pare ... - dizendo paro completamente o movimento que explorava os seus interiores.

- Não não pares por favor não!

- Queres mais...minha puta?

- Sim, sim, sim por favor...- diz ela num frenesim, na ansia de explodir, tentando beijar-me e girando a anca para cima e para baixo, esperando que algo, qualquer coisa trouxesse de volta o orgasmo que se avizinhava.

- A quem pedes por favor?

- Ao meu dono! Por favor continue, por favor!

Ter-se lembrado desse pormenor deixou-me pronto a dar-lhe dois presentes.

Sem perder tempo, o movimento dominador dos meus dedos voltou às paredes interiores da sua cona, e o meu caralho regressou à sua boca.

Com um gemido de surpresa mas não de desaprovação, o meu membro volta a tocar no fundo da sua garganta enquanto ajudo o seu movimento com uma na sua nuca.

A necessidade de inspirar cada vez mais à medida que o seu orgasmo se aproximava era impedida pelo volume quente que penetrava a sua boca, obrigando a abrir cada vez mais deixando roçar um pouco dos seus dentes nele.

Os arranhões, porém, excitavam-me mais, a sua tentativa fracassada de acomodar a minha masculinidade demonstrando o seu esforço, a sua submissão ao meu prazer.

Não demorou até começar a sentir a vibração dos seus gemidos agudos no meu caralho, que juntamente às contrações da sua cona, anunciavam um orgasmo brutal, mas não seria o único.

- Foda-se...! - sem sequer pensar em anunciar o meu orgasmo, explodo na sua boca, aumentando a amplitude e velocidade dos meus dedos dentro dela, sentido as suas contrações involuntárias, uma atrás da outra, os seus abdominais contraindo erraticamente, a sua mão apertando com força o meu antebraço, elevando a sua anca de forma igualmente caótica e a minha mão com ela.

Instintivamente a sua garganta engole cada jato que sai de mim, impedindo que uma única gota saia para fora, tal como foi ensinada.

Alguns segundos depois do nosso orgasmo subsistir, retiro a minha mão a pingar do seu sexo e agarro firmemente uma das suas descendo ao seu nível para lhe dar uma beijo lento e profundo, saboreando agora o meu sabor na sua boca.

- Obrigado Henri... Dono tinha tantas saudades tuas, não imaginas...- tantas palavras para dizer, tanto ar para inspirar, era difícil combinar as duas necessidades.

- Não precisas dizer nada, achas que acabou?

Num completo ato de loucura, desvio o tabuleiro da cadeira e levanto a perna caída da minha submissa, e sem preservativo, ou sequer querer saber, começo a abrir caminho dentro dela.

- Oh meu deus não, és muito grande!

- Queres que eu pare puta?

- Hm...não...

- Não ouvi!

- Foda-se dono não pare...

Uma frase simultaneamente tímida e assertiva como esta era lanha para a minha lareira, e não chegou ao fim sem eu ter já o meu caralho completamente enterrado na sua caverna apertada.

- Oh meu deus como é que é possível!

As suas frases já não faziam muito sentido, e quanto mais fundo e forte eu a fodia, menos sentido faziam.

Com uma perna estendida até ao chão e uma curvada pousada na cadeira, fodo-a cada vez mais profundamente, usando todo o meu comprimento para lhe fazer sentir cada centímetro. Curvo-me para frente para ver de perto a sua cara vermelha prestes a explodir de tensão, quando se sussurro aos ouvidos:

- Continuas a ser minha, nunca deixaste de ser minha.

- Sim, sim, sim... - diz ela de olhos fechados, roçando a sua cara na minha barba.

- E a partir de agora vais ser para sempre.

- Sim dono, sim..

Durante todos os sins que pareciam não terminar, agarro ambos os seus mamilos com cada mãos, beliscando-os enquanto expludo dentro dela, tão fundo quando possível, enchendo-a de um liquido ainda mais quente que ela própria.

O seu orgasmo é despoletado pelo meu, e um grito de boca e olhos abertos é apenas contido pela minha boca que se cola à sua imediatamente.

As suas pernas tremem, esperneiam, a sua anca parece querer ainda mais, e as suas mãos arranham as minhas costas musculadas com mais força do que alguma vez senti.

O beijo termina mas permanece-mos únicos pelos nossos sexos, olhando nos olhos um do outro, não acreditando no que acabamos de fazer, ou como chegámos aqui.

Do nada ouvimos gemidos abafados do outro lado da porta, e um leve impacto na parte de baixo da mesma.

-Parece que não foste a única doutora a apreciar a sessão...

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