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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Inteligência - pt1

Tenho um concepção um pouco diferente do que do que se classifica de inteligente. Considero o cão, golfinhos,baleias, elefantes, seres inteligentes, tanto como considero aranhas, cobras, ratos, seres inteligentes, uns mais que outros. Mosquitos não, esses são inerentemente estúpidos. Mas contando que em diferentes níveis, todos possuiem alguma capacidade de resolver problemas e compreender o seu mundo, não apenas no seu instinto, no seu ADN, reside a formula para tudo o que lhes acontecerá na vida. Nisto acontece que o Homem aparece. Embora muitos digam o contrário, somos centenas ou milhares de vezes mais inteligentes do que qualquer outro ser vivo neste planeta. Mesmo que sejamos (na nossa perspectiva)capazes dos mais atrozes actos, essas em si mesmas, são a prova do nosso engenho, tal como a nossa interpretação das mesmas, o é. A nossa interpretação de eventos, resulta de algo que apenas "os mais inteligentes" são capazes compreender e criar, os nossos sentimentos. Os sentimentos vão para além de sentir dor, são o que nos faz gostar de senti-la.

sábado, 27 de outubro de 2012

SAI

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Terror

Lembro-me de ter uns 5 ou 6 anos e ver um filme chamado "Espécies", que na altura já era assustador para dizer o menos.
Tive incontáveis pesadelos em criança, com Aliens, criaturas que a minha cabeça inventava, coisas que voavam no meu quarto, coisas que me comiam vivo, coisas que não gostavam de mim.
De certa maneira, sinto falta dessas criaturas imaginárias, já não sinto que estou nesse meu mundo de fantasia, tudo é recto, real, uni-dimensional.
Sinto falta de imaginar tudo aquilo, mesmo o que me fazia arrepiar, o que me fazia agarrar o cobertor com toda a força, ficando calado para que o que quer que estava cá dentro, lá fora não me fizesse.
E no fundo, hoje nada está cá dentro, está tudo lá fora.
É isso que é crescer suponho.
Passados tantos anos, continuo adorar um suspense que me agarre à cadeira.
Continuo a tentar sair da realidade, mas tentativa atrás de tentativa, é cada vez mais difícil.
Faço cada vez menos intervalos da realidade, cada vez menos duradouros, cada vez, mais fúteis.
Realidade torna-se então mais assustadora do que o que eu consigo imaginar.


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

"Para quê"?

Realmente não compreendo razão, para quê?
Para que é que penso em ti?
Para que é que somos "amigos"?
Para que é que ainda te falo?
"Sim, realmente não percebo para quê"

domingo, 21 de outubro de 2012

The Dark Valley

Hours spent per day
Thinking of the days, like isntants of pain
Knifes in my head, slowly pulled out
Razer cuts on an open wound

And I circle
And I spiral
Deeper and deeper in a darkest of valleys

Still awakening dead nights with dead happenings
Visioning past in the present
Convalescent thinking
Still doesn't matter

And I circle
And I spiral
Deeper and deeper in a darkest of valleys

But i can awake

Openning my eyes suddenly
In direct sunlight
Relieves
Put's it a sleep for a while

And I awaken
And I numb
As the Present is the Past sum

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

The ProtoSapiens - Pater's diaries (Capítulo VII)

Passámos semanas, lendo e interpretando o que o ser nos tinha para decifrar.
Semanas que para a divisão para quem trabalhávamos, pareceram anos.
"Anos" que deram nas vistas, vistas que tinham de ser tapadas.
O projecto "Luminária" foi cancelado apenas 15 semanas depois do sarcófago entrar no laboratório.
Tem piada como até hoje não o que aconteceu ao sarcófago, retiraram-no do laboratório sem que ninguém soubesse, mas nunca recebemos confirmação se tinha sido destruído, ou simplesmente guardado em Fort Nox ou algo parecido.
Para ser sincero, nem sequer quero saber, pois o mais importante de toda a experiência continua bem guardado.
Desde sempre que sabes que não tenho moral.

Não sei como te dizer isto, mas vou tentar ser directo, de qualquer da forma, já não estarei entre vocês quando leres esta carta.
Diana, nem todas as amostras foram destruídas.
Elas continuam vivendo entre nós.

Desculpa, ter-te escondido, jogado contigo talvez.
Não sei se lhes dirás algum dia, mas por favor tenta compreender, nunca os tomei como ratos de laboratório, nunca arriscaria a vida das duas pessoas que mais amas, nos quais tanto orgulho e esperança repouso.

Pensa só nas possibilidades, no que toda aquele informação poderá trazer às novas gerações.

Sinto que te vejo.

Estás com essa cara que eu conheço lendo as atrocidades que escrevo, mas não podia partir, sem antes te contar a verdade.
A escolha é tua agora, só peço que no fim de a leres, queimes esta carta, que talvez arda também com a  as nossas diferenças, senão em vida, depois da morte.

Guardas a descrição, a história, relato, diário, de um ser que mais não passava de uma peça no puzzle que construiu a primeira cultura, a primeira civilização, os primeiros deuses.
Os que chamámos PrimuSapiens.
Os primeiros e mais inteligentes seres que alguma vez puseram pé neste solitário planeta.
Espero que um dia reconheças o que fiz por ti e por todos.

Para sempre minha pequenina caçadora.



quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Guilt

Tenho tentado perceber algo na vida, durante mais de uma década, uma década, e ainda sem resposta, no mínimo definitiva.
Eu compreendo que vivemos em sociedade, compreendo que todos temos algum tipo de direitos e deveres para com todos, e compreendo que temos escolha sobre eles.
Democracia, right?

O que eu não percebo está muito mais patente no subconsciente das pessoas do que estas regras.

Reparei que existe algo, no subconsciente, que eu acabei por chamar de "paga-me e retribuo-te"
A maior parte parece ter um tipo de sistema automática de retribuição, seja afectiva ou de qualquer outro género, para os melhores e mais "importantes" , que investiram algum do seu tempo, energia, ou intelecto nessa pessoa.
Simplificando, se alguém nos fizer rir, se alguém nos der um presente, se esse alguém for muito simpático connosco, se nos ajudar sempre que precisamos, trataremos essa ou essas pessoas, melhor do que trataremos um completo estranho.
Pensando bem, estará isso errado ou haverá sequer um?
O que sei, é que nem é esse comportamento que me faz confusão.
O que me confunde sã os supostos amigos.

A amizade com vários, diversificados, e complexos graus.
Amizades com diferentes níveis para cada amigo, dependendo se estamos a falar sempre a falar bem, se  rimos muito ou pouco.
A capacidade de dizer, este realmente é O meu melhor amigo, os outros são pessoas que eu ate falo, mas simplesmente não investiram tanto tempo em mim e não foram tão simpáticos.
Confunde-me eu nunca perceber em que nível está a nossa "amizade".
Confunde-me não compreender como fazem grupos automaticamente com uns amigos e não com os outros não tão amigos.

Odeio sentir-me alienado pelo facto de que não estar tanto no subconsciente da pessoa como outros.
Culpado por não ser tão amigável, mais dias do ano, como outros.
No entanto compreendo
-Preciso de alguém que seja sempre o melhor comigo, que esteja sempre no melhor humor comigo, para seja o amigo que entre no meu subconsciente, não és verdadeiramente amigo se hoje estas de bom humor e amanha não falas.
É este tipo de conversa que eu penso que se passa entre o processamento automático do cérebro e o resto.
Uma conversa de criança que o resto não reprocessa.

Sinto-me culpado por não conseguir ser esse regular, amigo, sentindo amigos mudos depois de já não terem de me ver todos os dias, amigos evitando contacto.
-Se não disser olá, não lhe vou dizer.

-Só se precisar dele...

domingo, 14 de outubro de 2012

The ProtoSapiens - Pater's diaries (Capítulo VI)

Genes.
Deuses da nossa criação.
Tentamos controlar os deuses que controlam tudo o que somos.
Ás vezes penso se não existirá algum tipo de ironia, algum tipo de humor negro encriptado em cada célula que nos forma.
Sei que nas dele, existia bastante mais que isso.

Nomeado Pater, esta pequena sequência apareceu 137 vezes ao longo do todo o par 322, e tudo o que se passava para a frente, até à próxima histona, era o que existia no mesmo espaço, num preciso momento, especificado a seguir ao sujeito, personagem central de toda a descrição.
Era a maior secção de sujeito seguido que o M.E.R.C.U.R.Y. tinha encontrado, e era a única em que o sujeito se encontrava no espaço e no tempo descrito.
Estávamos agora, pela primeira vez, a ler o que algo, alguém, nos tinha deixado como descrição, opinião do que vira, sentira, experienciara.
Senti-me a ler o diário de alguém.

 Defin/: Pater/: 103Y1/4D1/9H1M/: Em horas sem incidência de luz, comecei testes em todos
os invólucros.7 dias passaram desde que a Eden começou a pairar no planeta hóspede.
Cápsulas parecem ter funcionado como previsto até este momento, estarei a descansar pela altura que os primeiros acordarem.
 Defin/: Pater/: 103Y1/4D1/87H30M/: 23 acordaram sem efeitos secundários e estão neste momento em fase experimental./:AMI examinou-os automaticamente e indicou-lhes a primeira câmara de teste.
 Defin/: Pater/: 103Y1/4D3/4H45M/: Dois grupos de 5 saídos do teste foram enviados à superfície revelam seres movimentando-se esforçando-se em ambiente bastante hostil.
Em estado de pequenos construtores e possuidores de inteligência e auto-consciência.
 Defin/: Pater/: 103Y1/4D3/5H85M/: Confirmação recebida de modo a contactar com a raça da superfície decidindo recolher um individuo de dois tipos.
:/Anguis mostrou sinais relutantes.Nada :/Anguis quer interromper no natural percurso da vida no planeta.Explica que deveriamos observar de longe ou sair deste intocado planeta.
Ordens foram formadas ordens foram compridas.

Neste resumo que te mostro, é a primeira parte do que percebi ser uma história.
Um aviso, uma recordação perpétua, uma memória, uma mensagem, gravada na única língua que partilhamos, guardada até que a soubéssemos ler.
A história do primeiro contacto.


terça-feira, 9 de outubro de 2012

Multi-dimensional

Penso tantas vezes que quem leia o que escrevo, nem sempre ache o tema interessante.
Penso que a maior parte lê blogs de temas bastante específicos, gosta de textos de um tema, ou apenas gosta de poemas.
Não sou capaz de ser alguém assim, ou assado, capaz de ter um estilo ou maneira de ser.
Sou como sou no momento, tentando ter lógica, falhando quase sempre, mudo todos os dias um pouco, sem esquecer as razões que me fizeram querer mudar.
Tenho bastantes gostos, e embora ler não seja um deles, escrever sobre tudo é.

domingo, 7 de outubro de 2012

Funeral

Quem iria?
Quem diria que não chorarias a minha morte
Aliás, para quem existir é viver
Morrer "é vida"

Quem iria?
Queres saber?Quererias?

Estou, em mundo de luxos e felicidade.
Janelas rodeiam-me, exibem o terror de longe, olhando para fora, de cima para baixo.
Estou, em mundo de pessoas,
Sem interesses porque quem não interessa.

Alto p'ra baixo nesta torre de arco-íris, de cabeça fora quando chorou
Lá fora está o que sinto, cá dentro o que sou.

Por isso não sou especial, não sou o que queria, como queriam.
Por isso pergunto-me, quem sentiria algo no meu funeral, porque chorariam?

-Não podias ter escrito algo mais parvo?

Contacto - pt2

Mas não só de maus exemplos se faz este pequeno "manifesto".
Nesta segunda parte vou então dar alguns exemplos cinematográficos, do que na minha opinião é um realista encontro com seres de outro mundo.

The Forgotten

Portanto, começo pelas más notícias.
O pior que na minha opinião, pode acontecer à humanidade está neste filme.
Extraterrestres trabalham em segredo, testando pessoas sem que elas saibam, tentando compreender o que nos liga a outras pessoas ao nível psicológico.
No filme, apenas a NSA sabe da sua existência, não que os encubram, não que tenham qual voto na matéria, são simplesmente "paus mandados", e adoro o facto de não se ter a certeza do que realmente se passa, até esta especifica cena no filme.
Estas criaturas vieram cá, acharam-nos interessantes, e estudam-nos.
Neste caso a Mãe (Jullianne Moore) apercebe-se uma noite que o filho foi...eliminado.
As suas fotos, os seus desenhos, e se tudo tivesse corrido bem, a memória de que ele alguma vez tinha nascido, de todas as pessoas que o conheciam.
A possibilidade que este filme levanta, é a de que podemos todos de alguma maneira, estar a ser manipulados e testados, e nunca sabermos.
Extraterrestres não chegam à terra e lutam connosco de igual para igual, eles fazem o que querem de nós, sem que nós tenhamos qualquer hipótese de sequer retaliar, aliás, sem que sequer saibamos que deveríamos retaliar.

Nota final: Não se preocupem, se eles quiserem algo mais de nós, não vai haver nada que possamos fazer.

2001: Space Odyssey

Da mesma que nós lançámos mas longe a Voyager 1, penso que alguma civilização mais avançada, poderia mais rápidamente enviar algum tipo de máquina, do que viajantes pequenos e verdes (ou cinzentos).
É bastante mais rápido, fácil, e se for dotada de algum tipo de inteligência artificial, pode fazer todo o tipo de investigação que o seu criador faria, sem necessidade de respirar, comer, dormir, ou o que quer
que os nossos compatriotas do espaço tenham evoluido para ocupar o seu tempo e limitado as suas capacidades exploratórias.

Conctact

Chegamos então, ao filme que nomeou todo este texto.
Não tem no seu título nenhuma palavra como "Battle" ou "War", e por uma boa razão.
Trata provavelmente da probabilidade que eu acho mais plausível, e que espero que quando se der contacto, algo deste tipo aconteça.
Uma raça bastante mais evoluída que nós, envia-nos um sinal, após receberem uma das primeiras emissões de video, nos jogos Olímpicos de Berlim de 1936.
Junto com mensagem encontra-se um "tutorial" de como construírem uma máquina para os contactarem.
No fundo este filme mostra-nos como uma raça alienígena poderia simplesmente ensinar-nos, faria de nós parte de uma comunidade galáctica, partilharia-mos conhecimentos, descoberta, música, pintura e todos os tipos de arte, e talvez um dia, as duas raças se encontrem para ver um filme como "Independance Day" e rirem do quão estúpidas as nossas expectactivas eram.

Transformers: Dark of the Moon

Outra possibilidade que me ocorreu enquanto escrevia este texto, foi a de que Alien poderiam já estar do outro lado da lua, sem que ninguém se tenha apercebido, com algum tipo de conspiração secreta de todos os governos de países que já foram ao espaço e ....não, estava a só brincar, o filme é mesmo parvo.


sábado, 6 de outubro de 2012

Contacto - pt1

Tantas vezes me ocorre falar sobre este tema tão secante.
Mais pelo facto de que vejo bastantes filmes de ficção cientifica, e mete-me o cabelo em pé, como ainda mal passámos do extraterrestre invasor que começou no anos 50.
Sim, vai ser um texto para encher buracos, mas tenho esta ideia à tanto na cabeça, que tinha de a soltar qualquer dia.
Sejam homenzinhos verdes, castanhos ou cinzentos, todos parecem não os achar muito simpáticos, sejam os ditos estudiosos de "teorias da conspiração" ou produtores/realizadores de cinema.
E embora ache os primeiros mais engraçados de ouvir, vou escolher falar dos segundos (aproveitando para fazer algum tipo de mini crítica a vários filmes)
Tentarei então dar a minha simples opinião, tendo em conta a forma realista (ou irrealista) de como abordaram o tema de encontros entre nós e seres de outro planeta.                                                                                                                                      
Antes demais, percebo que muitos dos filmes que falarei são o que são de modo a serem populares, fáceis, e no fim darem algum dinheiro, já que a maior parte tem custos de produção super (hiper mega) elevados, mas de qualquer forma vou classifica-los pelo que são, ou tentam ser.

Começo então por alguns maus exemplos:

Battleship

Ora isto é que se chama entrar de arromba.
Há muito muito tempo que não via algo tão mau, e pensava que material desta qualidade fecal já não se fazia.
Se dissecarmos a parte da campanha de enaltecer o exército e patriotismo Americano, nada mais temos do que outro filme de 200 milhões de dolars, onde Aliens que mesmo vindos de algum planeta distante, em naves armadas até aos dentes, ainda não descobriram a fabulosa tecnologia que são os vidros à prova de bala e os misseis.
Percebo perfeitamente...demasiado avançado para criaturas que apenas conseguem construir naves inter-planetárias.
Mas cortando com todas as outras parvoíces, o que serve de base a este e muitos outros filmes é algo que eu não acredito profundamente...uma invasão armada ao nosso planeta

Battle: Los Angels

Outro filme exactamente igual, mas em terra.
De maneira que tomo este espaço para explicar o porquê de não acreditar numa invasão deste género.
A primeiro razão é uma pergunta que sempre me fiz:
Porquê - sejamos directos, porque é que uma raça que viajou anos luz, talvez até dezenas de anos luz, talvez até centenas, e chegam à terra para nos destruir.
Será que não têm nada melhor que fazer, talvez, digamos, partilhar algo connosco.
Não acredito na teoria dos invasores que nos vêem como formigas.
Somos bastante inteligentes, já conseguimos dar um saltinho à nossa lua, já fomos e viemos de Marte com robôs, e a Voyager 1 já ultrapassou os limites do nosso sistema solar.
Para quê - apresentam muitas vezes como razão de invasão, o facto de, após a sua chegada,escassearem em recursos devido à sua longa viagem pelo espaço.
Passemos para o próximo filme com este pequeno apontamento:

Viajaram durante 1000 anos, mas têm de parar e invadir a terra porque os seus recursos só chegavam para 999.

Signs

Adoro filmes onde E.T.s gastam o seu tempo recreativo como arte nos campos de cereais.
Tiveram foi azar em escolherem o campo do Mel Gibson.

Fire in the sky

O único filme de todos os que já falei, de que realmente gostei, obviamente pondo de parte a irrealidade de um filme baseado num evento que "realmente aconteceu"
The Walton Experience
Obviamente, e para quem já leu o "real acontecimento", percebe que o que "aconteceu" foi bastante mais parvo do que o que acabou no filme (para bem dos espectadores e do próprio filme)
Mas o único problema que tenho com a veracidade deste filme, é exactamente com a cena mais forte e emocionante de todo o filme.
Estes E.T.s que raptaram o senhor walton, são como "astrolopithecos" a viver numa nave espacial, e acapam por violar o corpo de Walton com instrumentos médicos que seriam bastante avançados para o fim do século 19.
Obviamente que lhes dá o ar monstruoso que é suposto, mas é simplesmente irrealista.


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

The ProtoSapiens - Pater's diaries (Capítulo V)

Milhares de milhões de anos.
Irmãos separados antes mesmo de nascerem.
Evoluindo em caminhos opostos, contemplam ambos as estrelas, esperando que uma os possa unir.

Conseguiram.

Privei-o de novo da luz do laboratório, convenha-se, de mais não precisava.
Senti esta leveza, um alivio depois de ouvir o trinco da última porta da câmara.
Não conseguia deixar, no que podia ter acabado de fazer, no medo do que nas minhas mãos poderia estar, ou no milagre que eu estaria a segurar.

2 dias.
Foram duas noites que não me importei de perder alguns neurónios e pestanas na ânsia de desvendar porquês escondidos naquelas amostras.

Porquê no fundo do mar?
Porquê apenas um?
Deixaram-no para trás?Porquê?

A investigação deu-nos mais respostas do que eu estaria a esperava.
Do material orgânico recolhido, a datação de carbono indicou-nos que teria cerca de 50 anos, mas eu sabia que isso não poderia estar certo, sem saberem consegui enviar um WPR, raspando a "indestrutível", consegui datá-lo como tendo mais de 7.000 anos.

Estava completamente perdido, já não sabia no que acreditar.

Descobri-mos nos dias que se seguiram, que, tal como nós, ele continha material genético, embora no seu caso, se encontrá-se em maior quantidade...
Constituído por cromossomas, 644 para ser preciso, 322 pares, sem um par sexual.

Mas no meio de tantos cromossomas, denotámos uma grande parte de ADN, que muito já não o era.
Aparentemente desligados, não produziam proteínas, não pareciam ter a habilidade de coordenar qualquer função no seu organismo.
De tal maneira decidimos utilizar o computador central M.E.R.C.U.R.Y. (alcunhado "Plutão" entre nós) para encontrar algum tipo de lógica naquela sequência de código aparentemente errática.
Fomos obrigados inventar que estávamos a fazer alguns upgrades no Mercúrio, de modo a termos desculpa para desligar-mos o acesso de todos os computadores à central, de modo a que ninguém o utilizasse durante algum tempo, esperando que nos desse o tempo suficiente.
Fazendo jus à alcunha dada por nós, não foi isso que aconteceu.

1 mês depois, suou o alarme.
Tinha acabado por descodificar tudo em simples binário, encontrando espaços, um princípio, e um fim.
Encontrava-se um padrão na secção não utilizada do ADN daquele individuo.
Um padrão, uma sequência de informação, uma cultura inteira, aberta para nós, na pele daquele ser.

Não caí em mim mesmo durante algum tempo.

A imagem que acabámos por construir de todos os petabytes de código, continha um tipo de linguagem  bastante espacial, ao invés de descrever acontecimentos no tempo, apresentava um imagem escrita de acontecimentos, com apenas espaços de algum código entre elas, fazendo-se perceber que se ligavam temporalmente, que faziam parte da mesma cena.
A primeira secção que decidimos investigar a fundo, foi precisamente a última, e a que mais me afectou.
Secção 322, pois era a única que se exprimia num tempo e num espaço bastante específico.
Essa secção que apelidámos de "Genesis" falava de alguém como eu, como nós.
Falava sobre alguém envolvido na ciência, alguém que se chamava (ou tinha como trabalho/função) de Pater.
No decorrer desta carta, irei por em papel pela primeira vez o que foi colocado no interior daquele ser.
Irei dar-te a conhecer os diários de Pater.



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Propósito e razão - pt1

90% do meu dia é passado a falar comigo próprio, a falar de amor ou da falta dele.
10% é passado a fazer o que talvez me ajude a atingi-lo

Só à pouco tempo cheguei a esta conclusão

Mas então perguntei-me:

Será que isso é todo o propósito pelo qual vieste a este planeta?
Será que é a única coisa que no final te vai realizar?
Para que é que te perguntas isto tudo?

Pois sabes a resposta.

É verdade, amar e ser amado, é a única razão para a qual estamos aqui.
Tudo o resto são acumulados de invenções, tentando encaixar peças num puzzle de apenas uma.

Mas engano-me

Há tanto mais
Há tudo!
Tudo o que falta.
Tudo o que me falta...