I falled in love for the wrong person
For the right reason
I learned to fall
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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
domingo, 27 de janeiro de 2013
Inteligência - pt3
Há outro factor no nosso cérebro, que sendo perfeitamente lógico, é bastante frustrante.
O facto de não conseguir sentir, imaginar ou conceber, algo que já não exista.
Tudo o que faz é amassar e empacotar numa nova embalagem, pouco diferente inicial.
No evoluí-mos,não revolucionamos, destruindo o sonho de quem acha que vai inventar a pólvora.
Essa que o ditado diz foi a ultima grande invenção.
Será que confundo?
Será a invenção independente da necessidade de ser inteligente?
Será a criatividade medida, comparando o melhor que uma dita espécie fez?
Terá ela uma medição?
Tenho a certeza que não estaria no topo.
Existe este e aquele momento em que me sinto tão bem comigo e com o que faço.
Com o que concebo e projecto, com o que acho ser novo e criativo, mas sempre sinto aquele vazio no meu cérebro que me lembra que não foi assim nada de especial, e que alguém já o fez melhor.
Se fosse inteligente não me preocupava com isso.
Se fosse inteligente sabia o que dizer quando procuro dizê-lo-
Se o fosse, não escrevia nada disto.
Tudo o que faz é amassar e empacotar numa nova embalagem, pouco diferente inicial.
No evoluí-mos,não revolucionamos, destruindo o sonho de quem acha que vai inventar a pólvora.
Essa que o ditado diz foi a ultima grande invenção.
Será que confundo?
Será a invenção independente da necessidade de ser inteligente?
Será a criatividade medida, comparando o melhor que uma dita espécie fez?
Terá ela uma medição?
Tenho a certeza que não estaria no topo.
Existe este e aquele momento em que me sinto tão bem comigo e com o que faço.
Com o que concebo e projecto, com o que acho ser novo e criativo, mas sempre sinto aquele vazio no meu cérebro que me lembra que não foi assim nada de especial, e que alguém já o fez melhor.
Se fosse inteligente não me preocupava com isso.
Se fosse inteligente sabia o que dizer quando procuro dizê-lo-
Se o fosse, não escrevia nada disto.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Cruz Quebrada
O terceiro mundo da linha ferroviária de cascais.
Numa transgressão não intencional (que espero não repetir) acontece que fui obrigado a parar na estação da cruz quebrada, um local onde parece que o tempo parou no século XIX.
O tempo parou mas o aço enferrujou.
Os carros a pouco mais de 50 metros mal se fazem ouvir.
A máquina de carregamento está naturalmente avariada, e o vulgar café bar quem tem as janelas comidas por algum bicho devorador de madeira, teve naquela manhã o maior ganho dos últimos 10 anos, dois chotes de Johny Walker para o chefe da mesa do canto.
Numa transgressão não intencional (que espero não repetir) acontece que fui obrigado a parar na estação da cruz quebrada, um local onde parece que o tempo parou no século XIX.
O tempo parou mas o aço enferrujou.
Os carros a pouco mais de 50 metros mal se fazem ouvir.
A máquina de carregamento está naturalmente avariada, e o vulgar café bar quem tem as janelas comidas por algum bicho devorador de madeira, teve naquela manhã o maior ganho dos últimos 10 anos, dois chotes de Johny Walker para o chefe da mesa do canto.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Voltar
Apetece-me voltar.
Acho que todos temos, algures em nós, em algum período da nossa vida, uma vontade de voltar a algum lado, a a um tempo.
Depois de tudo o que se passou, começo agora a sentir saudades, ao que parece, chegou agora a onda de choque.
Apetece-me voltar.
Num tempo em que tudo era tão simples.
Chegava a casa da minha avó, num dia de verão abrasador, direito um beijinho, à esquerda na cozinha esperavam-me fatias de meloa fresca.
Trazia-as para a salinha minúscula, escura mas quente, já só de boxers me esponjava pelas duas poltronas, e ligava a televisão.
Com alguma sorte, estaria a dar o batatoon ou os digimon.
Inspirava-me as aventuras, os montros, a emoções, as personagens, a música, e a esperança de que talvez um dia podesse entrar no mundo digital, e visitar todos aqueles lugares.
Hoje passo, quase todo a minha, num mundo digital um pouco diferente, e só penso que o que eu queria realmente, era aquilo sitio, estar naquele momento, apenas mais uma vez que fosse...e sonhar...sem nunca acordar.
Acho que todos temos, algures em nós, em algum período da nossa vida, uma vontade de voltar a algum lado, a a um tempo.
Depois de tudo o que se passou, começo agora a sentir saudades, ao que parece, chegou agora a onda de choque.
Apetece-me voltar.
Num tempo em que tudo era tão simples.
Chegava a casa da minha avó, num dia de verão abrasador, direito um beijinho, à esquerda na cozinha esperavam-me fatias de meloa fresca.
Trazia-as para a salinha minúscula, escura mas quente, já só de boxers me esponjava pelas duas poltronas, e ligava a televisão.
Com alguma sorte, estaria a dar o batatoon ou os digimon.
Inspirava-me as aventuras, os montros, a emoções, as personagens, a música, e a esperança de que talvez um dia podesse entrar no mundo digital, e visitar todos aqueles lugares.
Hoje passo, quase todo a minha, num mundo digital um pouco diferente, e só penso que o que eu queria realmente, era aquilo sitio, estar naquele momento, apenas mais uma vez que fosse...e sonhar...sem nunca acordar.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
A Dor de não Sentir
De qualquer forma, não sinto as pessoas a partirem.
Sinto quando alguém escolhe partir, sinto quando alguém prepara a sua partida, morrendo todos os dias um pouco mais, mais um pouco, até que, cá fora ou o lá dentro, não reste do ser que antes conhecia-mos.
Foi isso que mais me impressionou, foi isso que mais me doeu.
Mas, ao contrario da maior parte, não colapso quando alguém morre, ao inicio penso, nunca mais a verei, nunca mais lhe falarei, mas mesmo isso não me assusta, eu desligo dos mortes, passo à frente, uma parte do meu dia que seria gasto com essa pessoa, agora não o é.
É assim que vejo e sinto a morte de quem me é próximo, e é isto na realidade, que me dói.
Dorme não sentir.
Sinto-me culpado por vezes, sinto que não gostava assim tanto dessa pessoa, sinto que afinal, se calhar, não tinha a ligação a essa pessoa que deveria ter tido, ou que achava que tinha.
Aconteceu no passado e acontecerá no futuro, o facto dos mortos não me causarem sofrimento ou segundos pensamentos, não me fazem pensar, nem sequer me fazem desesperar.
Apenas penso, o que aconteceu aconteceu, e agora estou cá e para continuar a viver, esperando que a linha da vida tenha muitos desvios.
No fim, os vivos continuam a ocupar a maior parte da minha conciencia, pois mesmo que sinta algo por ambos, esses sim escolhem afastar-se de mim...
Sinto quando alguém escolhe partir, sinto quando alguém prepara a sua partida, morrendo todos os dias um pouco mais, mais um pouco, até que, cá fora ou o lá dentro, não reste do ser que antes conhecia-mos.
Foi isso que mais me impressionou, foi isso que mais me doeu.
Mas, ao contrario da maior parte, não colapso quando alguém morre, ao inicio penso, nunca mais a verei, nunca mais lhe falarei, mas mesmo isso não me assusta, eu desligo dos mortes, passo à frente, uma parte do meu dia que seria gasto com essa pessoa, agora não o é.
É assim que vejo e sinto a morte de quem me é próximo, e é isto na realidade, que me dói.
Dorme não sentir.
Sinto-me culpado por vezes, sinto que não gostava assim tanto dessa pessoa, sinto que afinal, se calhar, não tinha a ligação a essa pessoa que deveria ter tido, ou que achava que tinha.
Aconteceu no passado e acontecerá no futuro, o facto dos mortos não me causarem sofrimento ou segundos pensamentos, não me fazem pensar, nem sequer me fazem desesperar.
Apenas penso, o que aconteceu aconteceu, e agora estou cá e para continuar a viver, esperando que a linha da vida tenha muitos desvios.
No fim, os vivos continuam a ocupar a maior parte da minha conciencia, pois mesmo que sinta algo por ambos, esses sim escolhem afastar-se de mim...
Doença
O distúrbio que nos corrompe a mente e o corpo.
Invisível, e muitas vezes inexplicável, corrói-nos por vezes até estarmos irreconhecíveis.
O que é incrível, é que não apenas sofre o doente, mas também a família, o amigo, a pessoa que tanto a quer ver feliz.
A doença tem esse efeito em nós, que o nosso cérebro criou, de destruir não apenas apenas a pessoa em que toca, mas todas as pessoas que lhe são próximas.
Doeças crónicas, doenças que estão connosco, com o próximo, para o resto das nossas vidas, doenças paras as quais não existe cura, e ao invés de morrermos repentinamente, esperamos a nossa morte, sofremos pelo que faz ao nosso corpo, sofremos por antecipação do inevitável.
Fazem-nos pensar sobre a fragilidade da nossa carne, da nossa vida.
A mim, faz-me pensar que não passamos de casulos de parasitas, ecossistemas para criaturas que não reconhecem que destruirão o único sistema que os mantém vivos.
Somos nos afinal de contas...
Invisível, e muitas vezes inexplicável, corrói-nos por vezes até estarmos irreconhecíveis.
O que é incrível, é que não apenas sofre o doente, mas também a família, o amigo, a pessoa que tanto a quer ver feliz.
A doença tem esse efeito em nós, que o nosso cérebro criou, de destruir não apenas apenas a pessoa em que toca, mas todas as pessoas que lhe são próximas.
Doeças crónicas, doenças que estão connosco, com o próximo, para o resto das nossas vidas, doenças paras as quais não existe cura, e ao invés de morrermos repentinamente, esperamos a nossa morte, sofremos pelo que faz ao nosso corpo, sofremos por antecipação do inevitável.
Fazem-nos pensar sobre a fragilidade da nossa carne, da nossa vida.
A mim, faz-me pensar que não passamos de casulos de parasitas, ecossistemas para criaturas que não reconhecem que destruirão o único sistema que os mantém vivos.
Somos nos afinal de contas...
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