Pesquisar neste blogue

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

À Janela

Sempre foste aquele
De bigode ele
Que contavas
As tuas piadas
Aqui e ali

Mas há tempestades que atacam quando menos se espera, e ás cimentamo-nos ao chão ou deixa-mo-nos levar.

And you've become blue
Could not change the view
Of a non supporting glue
A pain unable to gow trough

Impaciente
Tremendo de medo
Que se torna real
Dentro de ti apenas

E o cérebro acha que é real, ele transforma a realidade na tua.
E consome-te em melancolia, que não te deixa formular razão nem medicado.
E lutas e continuas contra ti mesmo.
E procuras a única luz que atravessa o teu quarto, na única janela que fura a tua parede, para o único mundo que és ainda capaz de olhar.
Mas já não vês.

Passas os teus últimos dias, meses, anos, milénios olhando o mesmo, petrificado vegetal à Janela.

Sem comentários:

Enviar um comentário