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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Suicídio

Ouço pessoas por todo o lado a falar no quão vergonhoso é alguém se suicidar.
Tony Scott foi um egoísta.
Uma fraca alma.
Cobarde
Doente em pensar em suicídio com duas crianças e uma mulher
Tanto o amavam, e nem assim foi capaz de pensar nos que o amavam e amar-se a si mesmo.
Tinha tudo e deu tudo a perder.
Preferiu a saída fácil, preferiu esquecer de vez todos os seus problemas, em vez de se agarrar a tudo o que tinha.
E ele tinha tudo!



É tão fácil ver a vida dos outros de fora, não é?
Compreender, julgar e opinar sobre a morte de alguém que nunca conhecemos.
Não é só fácil, mas sentem-se na obrigação de o fazer, e mostrar a sua superioridade e força psicológica a todos.
Porque não passamos disso mesmo, não é?
Um ShowOff constante.

Não sabem o que é sentir que cada segundo que passamos vivos foi mais inútil e doloroso que o anterior, não sabem o que se passa na cabeça ou no corpo da pessoa que voluntariamente acabou com o seu ser.
Nem sequer percebem que o verdadeiro egoísta é o que quer que a pessoa continue viva para o seu simples prazer, sem querer saber ou compreender as suas razões para partir.

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