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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

No Frio

Que saudades que eu tinha deste tempo.
Da chuva, do frio, do vento.
Já não sabia de um dia sem esta berrante
Dor de cabeça

Adoro o frio
Algo me fez sentir um calor acolhedor
No frio abrasador

Nem de uma sensação que me acompanha à tanto eu consigo escrever.

E vivia num continuo inverno, com um natal aqui e ali, estivesse sempre fresco, sempre gelado.
Cheio de gelo dentro mim é como me sinto.
No calor derreto.
E assim respondo ao que me perguntas-te.
Como posso estar de pele ao vento da noite?
Sem ter a linda frase que o explique, digo, que é onde me sinto bem.

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