E elas fecharam-se
Pela última vez
Não mais a janela será teu misterioso refúgio
Teu olhar para o mundo, no teu incompreendido estágio
De vida sem vida , olhar que não olha, parado no tempo
No teu tempo, no teu próprio relógio.
E as cortinas fecham-se
Como os teus olhos
Não compreendem a diferença
E felizmente nunca compreenderam
Alheios ao que se passava para lá da janela
Olhavam
Mas não Viam
Outra dimensão dormente
Irracional para uma mente perturbada
Adormecida
Como estás
Para Sempre
Sem comentários:
Enviar um comentário