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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Bandeiras

Estamos naquela altura do ano em que voltamos a cantar jesus sem querermos, discutimos se ele nasceu no dia 25, se devia-mos receber prendas nesse dia ou dia 6 de Janeiro, e lembra-mo-nos que existem crianças no hospital.
Para além da minha falta de espírito natalício este ano, pela primeira vez algo me irritou bastante este Natal.
Enquanto passo pelos corredores de Lisboa de autocarro, reparo na imensidão de janelas que agarram as agora famosas bandeiras vermelhas com o bebe jesus no centro.
Chamem-me o que quiserem, mas pessoalmente mais me parecem bandeiras nazis, e se eu tivesse uma na janela, tinha a policia em casa em dois tempos.
Eu não devia importar-me sequer, devia até dizer que fazem muito bem, estão expressar a sua fé ao mundo, e são livres de o fazer.
Não interessa, algo me arrelia em ver bandeiras vermelhas verticais com bebés nus nas janelas.
Guardem as vossas crenças dentro de casa, fechadas, num cofre, guardado na retrete.

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