Pesquisar neste blogue

domingo, 4 de agosto de 2013

Loving pain

I look at people
Moving, flowing, loving through chapters and places
Me
Stable in time and pain
Unable to make you suffer
To love another 
Or love what I've become

Like the throe your happiness gives me
I like it
In a well of loneliness
Pull my hair one last time
Inhale my last breath
Waterboard myself to death
I try it in a loop
I want to try it again
It never ends

The hate remains
In my brain
It can't feel anything else
Anymore







quarta-feira, 31 de julho de 2013

The ProtoSapiens - Angui's Story (Capítulo III)


Durante milhões de anos, gerações incontáveis no nosso passado, criaram e veneraram os seus próprios, conferindo-lhes as características que no seu tempo mais eram apreciadas.
A perfeição segundo mentes mais que imperfeitas, era erguida e subsequentemente derrotada pela sua imperfeição, segundos outras mentes igualmente imperfeitas.
Estranhamente, este ciclo parece ter chegado a um fim, ou senão um fim, virou-se agora para uma perfeita simetria.
O tempo deu-nos poder, poderes que nos abriram os horizontes espaciais, que nos libertou da opressão, que nos permitiu sermos nós a oprimir.
Após a extinção de limites, toda a nossa percepção de vida mudou.
Podemos agora chegar a tudo, fazer de tudo, criar de tudo.
Conceitos que sem serem vividos, provavelmente nunca serão capazes de compreender.
Sem objectivos inatingíveis no nosso planeta, saber tudo, tornou-se o único objectivo da nossa existência colectiva.
Mas após anos em busca do desconhecido, não tenho mais a certeza de que o saber é o ultimo objectivo de algo de um ser vivo.
Percebi que este propósito me parece ser o que seguramos como última razão para continuarmos, vivos.
É irónico que durante todo aquele tempo, procurámos razão na nossa imaginação, e agora não encontro propósito nem na realidade.
Essa perspectiva teve, assim cheguei a este planeta, uma reviravolta inesperada.
Em tantas espécies, tão diversas, uma espécie criou em mim um propósito que eu não poderia ter pensado por mim próprio.
Algo que culminou nos meus actos contra Eden, onde a minha visão não agradou a ninguém.
No final, acredito que estes seres têm mais pelo que viver e são mais merecedores dessa dádiva que ainda não compreendem, do que todos os que se encontravam a bordo.

Após percebermos que se tratava de um atmosfera rica em oxigénio e nitrogénio, decidiram que se trataria de uma missão de investigação profunda.
Para mim, foi o sinal principal de que o interesse ia para além do interesse nos comportamentos e ciclos deste planeta e da vida que contém.

Vi a estrela que domina este sistema, desaparecer não mais de 5 vezes, até ser chamado à câmara principal.
Nela, o primeiro ser procurava pelos seus semelhantes.
A simulação era quase perfeita.
A sua percepção estava tão convencida de que tinha acordado no mesmo local onde acordou, que não se apercebeu da nossa presença, não procurou uma saída, mas ao invés, procurou os seus semelhantes.
Foi então que me senti um Deus, perante a mais inteligente espécie deste planeta.
Uma espécie capaz de construir, criar, e planear em grupo.
Um membro, que naquele momento, confuso e em pânico, não sabia o que fazer num ambiente que sendo em quase tudo igual ao que conhecia, estava desprovido de todos os que conhecia e interagia em todos os ciclos.
Cai então em dualidade.
Algo no comportamento daquele ser me impedia de deixar de observar, de o tentar compreender, de me conectar com o que o seu cérebro interpretava, e no que nele se activava.
A forma aparentemente irracional como se começou a mover, dividiu o meu pensamento, entre continuar a observa-lo, ou prevenir que terminá-se com a sua vida.

Num momento revelador para todos, ao dar um passo em falso enquanto corria já sem forças, cai sem controle sobre uma rocha.
Observá-mos pela primeira o fluído que potência estes seres.
O solo sob si ensopou-se de vermelha, e daí surgiu o seu nome, Adão.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

De Manhã...

Já não é tão esta altura no dia, em que percebo que não me sinto tão mal.
Já não são os raios solares que elevam os valores de alguma hormona que me faz sentir melhor.
A Noite dura agora todo o dia.

Antigas Amizades

Hoje percebi o porquê de não falar com ninguém dos meus anos de secundário.
Secundário foram os únicos anos da minha vida onde senti que pertencia a um grupo, uma família.
Foram anos em senti felicidade, em que me senti bem, senti que finalmente, ao me aproximar da idade adulta, tinha encontrado pessoas que me compreendiam, que riam como eu ria, que sentiam como eu sentia.
3 anos que hoje parecem tão longínquos como se 30 já tivessem passado.
Em apenas 2 anos, o secundário tornou-se um lugar do passado que tento esquecer, com pessoas que hoje me são completas desconhecidas.
Literalmente, não as conheço.
Em dois anos, depois de tentar com tantas pessoas, iniciar uma simples entre duas pessoas que já não se falam há tanto tempo, percebi que não há tecnologia que ultrapasse o desprezo humano.
Gostaria de perceber se sou eu que ainda sou um puto, enquanto todos evoluiram para adultos, ou se realmente nunca houve amizade nenhuma.
Gostaria de perceber o porquê dos 18 anos desfazerem a personalidade e as amizades criadas até então.
É como se houvesse um ritual de inserção que falhei ao 17 anos, que ninguém me avisou.
Sinto-me um criança, sinto que parei no tempo, sinto-me um falhanço num universo paralelo, sinto que estão todos certo e eu errado, provado pelo facto, de que não falo hoje com ninguém desses 3 anos, provado porque ninguém em dois anos, apesar das minhas tentativas, me perguntou sequer estava bem.
Já agora.
Não estou.


terça-feira, 16 de julho de 2013

Não saber deixar...

É engraçado pensar que o próprio cérebro se gosta de torturar.
Não existe nunca uma situação em que memórias e sentimentos de torturam, tu sim torturas-te a ti próprio, mesmo que não o consigas impedir, mesmo que não faças de propósito.
Eu por exemplo, não sei deixar de gostar desta pessoa.
Não é algo que se elimine, não é algo que tenha escolhido, não é alguém que seja perfeita para mim, mas é a imperfeição que me atrai.
Ao pé dessa imperfeição, é o único momento em que me sinto feliz.
Confunde-me se o meu sentimento é real, ou se é especial por ser o único e ainda sinto.
Confunde-me ainda mais o porquê de me sentir tão inferior sempre que se diverte com quem mais gosta.
O meu cérebro não sabe parar de gostar, pois é incentivado a gostar mais sempre que estou contigo.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Mentir

Um necessidade tão imperativa da nossa vida, que não sabemos como seria o nosso mundo se fosse fisicamente  proibida.
Uma ferramenta tão prestável, que apenas nos apercebemos do quão poderosa e flexível usando é usado contra nós, quando descobrimos a verdade.
Não ha pessoalmente, pior sensação do que descobrir que alguém não era quem pensamos que e era todo aquele.
É percebemos que depois da mentira, estamos a falar com a vendeira pessoa, e ao mesmo tempo com um pessoa completamente diferente.
Peço para que as verdades sejam uma mentira, para que a pessoa que pensava ser, substitua aquela que aparece à minha frente.

sábado, 25 de maio de 2013

No vazio

São noites em que não adormeço, em que por ser noite, todo o dia parece terminar ali, todos os meus dias.
Lembro-me do que esqueci, lembro-me do que não me devia lembrar, peço desculpa a todos os que me magoaram, culpo-me de tudo por tudo o que vou fazer.
Não percebo porque no nada choro em vez de tentar dormir, não compreendem, o quão distante da realidade me sinto por debaixo dos meus lençóis, e eu não compreendo de que realidade falo.
Estou deitado, enrolado em mim, nu, em cima de um gigante cubo de pedra frio, no negro do espaço.
Tenho tremores, suores frios, sons estranhos e arrepios.
Todos me carregam cada vez mais fundo, enquanto os meus pensamentos proceguem sem mim e sem sentido.
Todos correm através de mim, a falar das suas conversas imperceptíveis.
O único som que percebo é o batimento do meu coração, que desvanece lentamente, no vazio.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

The ProtoSapiens - Angui's Story (Capítulo II)

Que dias estes, que dias tão curtos.
Após regressar para onde nunca deveria ter saído, após dias neste novo planeta, após o esta pequena estrela me varrer de cima a baixo, e fugir mais rápido do que o tempo que permaneceu presente dominando o seu céu azul, descobrimos que não éramos os únicos seres vivos a testemunhar esta corrida eterna.
Olhando para a superfície e debaixo dela, como esperávamos, milhares de espécies moviam-se e escondiam-se, seguindo e perseguindo a luz que nos varriam a ambos.
Era estranho estar tão longe do sitio que me viu nascer, chegando a um mundo que me parecia tão diferente quanto familiar.
Foi entao que se deu o primeiro contacto.
Ainda que à distância, percebemos o que estaria para vir, raças que tal como nós em empos passados, lutavam contra tudo, lutavam para ganhar tempo, perdendo tempo a lutar.
Espécies que lutam contra todas as outras e entre si.
Nem mesmo a espécie dotada de mais inteligência, conseguio ainda evitar e ultrapassar esse instinto que domina este mundo desde que começou a albergar vida.
Na realidade, penso que nem nós ainda a ultrapassámos.
Percebendo que poderiamos tocar por nós proprios na superficie, Pater começou entao a ligar todos de novo aos seus corpos.
Sabia que não se iriam conter, a matéria de que somos feitos requer sacrifícios, por já não termos nada para nos autodestruirmos, dentro de nós, requeremos ver algo a ser destruído.
Foram capturados dois exemplares desta espécie que começára ja a modificar o que vê, a expressar-se no que vê e a recriar o que vê.
E digo capturados, como poderia ter dito raptados, forçados sem esforço algum a se submeterem à nossa vontade, à nossa sede de conhecimento, aos caprichos da nossa mente primitiva, que agora
mascára com curiosidade uma imparável vontade de destruição.
Mas não tenciouno deixar esta historia escrita para que recordem o que fizémos a este planeta, mas pelo que eu impedi que fizessem.

domingo, 28 de abril de 2013

Noite - pt6

A noite silencia tudo o que me rodeia.
O meu medo de silêncio rodeia-me.
Não quero estar só.
Só quero ocupar o meu cérebro com mais uma hora de luz e cores, mais meia hora de som irreconhecível, sem linguagem nem tradução.
Por favor ocupa-me mais uns minutos antes que os meus pensamentos tomem conta do vejo e ouço.
Do que sou.
Por isso, assim que isso acontece, enquanto imploro para que no próximo pestanejar, veja o que me rodeia, deito-me sentindo a respiração dos lençóis.
Tenho conforto na fôlego do que sei não existe, nesse momento sei que estou controlado pelo que sou, o que não existe.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Sonho - 1

Sonho que acordo no meio do mar, com este barulho surdo, fico imóvel, pouco abaixo da superfície.
Barulho surdo acorda-me, fazem os meus olhos semi cerrados verem os primeiros raios de luz que através da água azul, apenas atingem poucos metros de profundidade.
E uma sombra mostra-se a quilómetros, nadando na minha direcção.
Depois de um rápido pestanejar, percebo já essa sombra com duas grandes barbatanas laterais.
Ao segundo pestanejara aparece uma imantas baleia azul, negra à frente do meu olhar desfocado, com a sua pele negra revestida por linhas de uma armadura de corais dourada como ouro polido.
Num pestanejar pairou na minha frente, noutro, acabára de consumir.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Personalidade

Não a tenho.
Ainda não percebo como a conseguem.
Com a conseguem?

Sou o que me parece ser melhor na altura, e normalmente sou o que não devia ser, digo o que não devia dizer, sem saber porque o disse.

Não digo o que penso, e não penso no que digo.

Se personalidade é o conjunto do que já vivemos, e então sou o que todos fizeram de mim.
Ser eu próprio não existe, só existe ser um pouco de todos.
Ser diferente não existe, só existe não conhecerem quem me tornou no que sou.

terça-feira, 12 de março de 2013

Uma Nota Apenas

Dias passam.
Esqueço-me se já foram piores ou se continuam a piorar.
Semanas passam.
Começam, espero que acabem não pior do que começaram, só o suficiente para não me sentir com menos vontade de começar a próxima do que a anterior.
São menos as conversas, são menos as piadas, sou mais falso a cada dia.
Distancio-me de tudo, ou distanciam-se.
Digam-me porquê digam-me que mal comportamento tenho que se esquivam de mim.

Os anos passam, e assim que penso nisso, já não sei porque ainda os deixo passar.

Penso que passo mais um dia para que no próximo comece o que sonho começar.
Assim que começo, sinto o normal nada que a vida preenche de curtas memórias, e toco uma nota apenas.
Não sei o que tocar pois não sei para quê tocar.

Uma outra parte diz-me para começar de novo, para simples ficar bem.
A outra parte não percebe porque isso não é possível, a outra parte não tem carácter nem características, é algo, possível de se definir por uma nota apenas

quinta-feira, 7 de março de 2013

The Tube

You've cried
You get
Sur prised
By everyday
Life, it seems

Life it is
Work
Home it is
Like death and tor ture
Everyday life it is

"THE END IS NEAR"
You wish it were

Watchin
Between
Everyone's mi se ry
On screen
Lookin'
From above
Thinking'
I'm so much better

"She scalped her own son
He killed her old mom
They crusi fied the whore
And burned her off
Spring"

They touched you
Through
The tube

I love it
I get it
Watching blood spread
I want it
I crave it
Live while everything dies

And it spreads like
Needles in my veins, I'm
Watching my self die
Telling my brain good
Bye

It's not so much about what you see, but about how you think on what you see


domingo, 3 de março de 2013

Uma Salva

Prefiro que me digam "Olá tudo bem"
Em qualquer dia do ano
Do que Parabéns
No meu aniversario

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O Parasita

- Sabes...tenho pensado...pensado no que raio é que me faz continuar a acordar todos os dias - de madruga de céu aberto, enquanto Daniel bebia a primeira tequila que a esplanada serviu nesse dia - Tenho pensado se existe um propósito maior que me levanta as pernas de manhã mesmo não querendo...sem vontade...sem razão.
Carlos ainda não não se tinha sentado, os cafés estavam a demorar a sair e ele esperava-os ao balcão.
De qualquer da maneiras, a conversa já ia adiantada.
- Rapaz tens de te acalmar - dizia Carlos com os dois cafés na mão sentando-se à mesa - eu já te disse tudo o que tinha a dizer, tu sabes o que eu penso...só tu sabes o que queres fazer daqui para a frente.
- Será coincidência? Tenho pensado se é o meu trabalho que atrai tudo isto.
- Sim de certeza que há, trabalhas com mortos, a tua cabeça só pensa em morte, atrais a morte - Carlos e a sua ironia - faz perfeito sentido para mim.
Um esboço de sorriso deu-se na cara de Daniel, antes de dar mais outro golo.
- Acreditas que quis pagar ao gajo que fez a autopsia ao meu pai...para a ser eu a fazer?
Parando com a chávena ainda no ar, Carlos pousa-a, pensa, diz:
- Não só acredito, como não sei porque não o fizeste...
- Depois de pensar, percebi que já tinha visto o que iria ver. Mais do que isso, conclui finalmente o que suspeitava à tanto.
- E o que é que suspeitavas?
- Ao fim de tantos anos a viverem juntos...só prova que nem ele, nem tu, nem eu, nem ninguém esta certo do que lhe pode passar pela cabeça amanhã.
- Rapaz, olha que podemos - com uma pequena risada - o que ele fez teve uma razão, mesmo que sem lógica nenhuma, teve alguma motivação, e havemos de descobri-la, tens é de dar tempo ao tempo.
- Não percebes...nós não controlamos tudo o que fazemos...o coração bate, a pele soa...mas podes ou não controlar a respiração, e os pensamentos...esses controlando-os ou não, controlam-te a ti.
- Ok, mas é isso que te estou a dizer, vamos tentar perceber o que se passava na cabeça dele.
- Não me estás ouvir...eu não disse que o parasita era a ideia, disse que o parasita esta dentro de nós, no nosso crânio - pousando o copo já vazio - somos o corpo de um parasita, a pele de um parasita que nos dá um toque, aqui e ali, que nos desvia para a esquerda ou para a direita. Depois de tudo isto, só pergunto se ele me acorda todos os dias, ou se ainda não me disse que me quer a dormir.
- E de quem estás a falar?
- Vamos descobrir?


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Tudo

Adoro quando Tudo te acorda.
Te diz que Tudo ainda existe e que quer que sangres mais uma gota para Sua boca.

Perdoar

Penso no que tentam expressar quando dizem que devemos perdoar.
Em que consiste realmente perdoar?
No que resulta dizer à pessoa, ou para mim mesmo, que aceito o que ela fez e que vou seguir.
Por favor digam-me como funciona.
DIGAM-ME.

Se não é apenas dizer, como é que o passo a sentir, como é que assim do nada passa a fazer parte da minha realidade, que aceitei e segui com o que a pessoa me fez.
EXPLIQUEM-ME.

Nada apazigua o que vai em mim.
Só uma pessoa o fará, não uma palavra.
Mas então...
Se não vivo com o que vivi, não conseguirei viver.

Medo do Escuro

A minha história começa desde que eu me lembro de ser eu.
Quando tinha os meus 4 e 5 anos, sempre que não conseguia dormir, e acordava às 2 e 3 da manhã, via o meu quarto negro, com a minha luz a entrar pela janela, via formas e monstros, a passar e a saltar de um lado ao outro do meu quarto.
Olhavam sempre para mim, o caminho todo, de olhos penetrantes e parados, enquanto o resto do corpo se movia, como liquido no espaço.

Se deixasse o estor mais aberto, a história era a mesma.
Sombras, luzes, sons que eu não conhecia nem reconhecia à luz do dia, à noite tornavam-se em seres de outro mundo, como seres do Limbo que se ligavam ao meu mundo pelo portal que era a minha janela.

Hoje tenho saudades de os imaginar, tenho saudades de temer apenas o que está na minha cabeça.
Será não continua a ser o mesmo?
Hoje passo a maior parte da noite a dormir, e se acordo, só imagino o quem já vi e não quero voltar a ver, imagino quem deixei de ver e queria ver para sempre.
Quando acordo à noite, sinto-me frio e só debaixo do meu colchão.
Sinto que tudo piora, sinto o quão tudo piro cá dentro, sinto o que o pior está para chegar, sinto que o melhor era acabar ali.
Adormecer e deixar de existir.

Mas.
Mas relembro-me que de manhã vou deixar de pensar assim.
De manhã tudo vai voltar à temperatura normal, e vou voltar a pensar no que realmente interessa.
Relembro-me ainda que que na próxima noite, tudo vai voltar.
O Medo do Escuro.
Ciclo Perpétuo.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Pequeno momento

Hoje durmo feliz.
Descansado durmo hoje, sabendo que estou bem na vida que segui que construí para mim, que fui recompensado pelo trabalho que fiz.
Costumo querer trabalhar para a felicidade dos outros.
Gosto de agradar, gosto de sentir que dei algo de mim a alguém que agora está melhor do que antes do que lhe dei.
Mas hoje foi de mim para mim.
Pelo menos hoje por um dia, por um momento, vou adormecer sabendo que consigo ser bom para mim próprio, que sei fazer sentir-me bem.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Fall

I falled in love for the wrong person
For the right reason
I learned to fall